A banda (power trio) cristã de pouca repercussão que lançou apenas 1 álbum em 1992 porém com um som fortemente influenciado pelos anos 80 com uma mistura de rock melódico, AOR e hair metal que certamente atrairá fãs de Stryper, Guardian, Shout, Giant, Action e Line Of Fire.
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Um item de colecionador esgotado e difícil de encontrar por anos, Planet Under Siege foi relançado no segundo semestre de 2008 pela Retrospect Records.
Planet Under Siege (1992)
- 01 – Planet Under Siege
- 02 – Shout
- 03 – Watching and Waiting
- 04 – Get so Mad
- 05 – Child’s Eyes
- 06 – Cross the Border
- 07 – Rapture
- 08 – Giants in the Land
- 09 – Daybreak
- 10 – Stay
As músicas enfatizam bastante em letras a fé cristã e também o retorno iminente de Cristo em meio a um mundo cercado pelas forças do mal (a capa enfatiza bem essa ideia).
“Planet Under Siege” começa com uma reportagem detalhando “o fim da civilização como a conhecemos”, fazendo referência ao Oriente Médio, fome, políticos corruptos, drogas, terremotos, inundações, aquecimento global, etc. Parece familiar? (não mudou muita coisa no mundo nos últimos 40 anos não é mesmo?!).
Musicalmente, a faixa-título do álbum representa um hard rock melódico trazendo um ímpeto fluente de ritmo médio e um refrão dirigido por vocais de fundo (e um gancho bastante pronunciado no processo). Estiramento rápido de guitarra solo. Novamente, “o fim da civilização como a conhecemos” é o tópico em questão:
Luz vermelha piscando para o palco da batalha O calvário está chegando é o fim dos tempos Ressurreição do justo e do injusto também Quando seu dedo aponta, ele aponta de volta para você Quando o planeta está sob cerco E você não sabe o que isso significa

Planet Under Siege prova um esforço musicalmente consistente trazendo uma variedade de faixas e baladas mid-tempo e up-tempo. Os eventos atuais do álbum inspiraram a faixa-título, a criativa “Child’s Eyes” e a influência do metal “Cross The Border” e “Giants In The Land” se movem em um ritmo médio enquanto uma direção mais rápida é tomada nos roqueiros energéticos “Shout” e “Get so Mad”.
Em termos de balada, temos uma que é acústica (“Watching And Waiting”), uma com piano (“Stay”) e uma semi balada (“Rapture”).
Doug Basler traz um estilo vocal limpo, mas rouco, de médio alcance que sugere Jamie Rowe (Guardian) e Larry Worley (Fear Not). Balsler também lida com o baixo (colocando alguns grooves pesados no processo) e completa a seção rítmica com o baterista Brian Lawson (que faz uma performance perfeita). O guitarrista Dennis Bush prova tanto talento. Ele contribui com riffs melódicos – e às vezes com ares de metal – dos álbuns, além de seu trabalho líder de qualidade (como demonstrado em “Child’s Eyes”, “Cross The Border” e “Giants In the Land”).

Os valores de produção limpa dos álbuns permitem que toda a instrumentação se destaque.
Sim, a guitarra rítmica poderia ter sido reforçada um pouco, mas o som geral é sólido para um lançamento independente do início dos anos noventa.
INTEGRANTES
- Doug Basler – Vocais e Baixo
- Dennis Bush – Guitarras
- Brian Lawson – Bateria
CURIOSIDADES
A história da cena do metal cristão do noroeste do Pacífico remonta a meados dos anos oitenta. A Bloodgood (ainda na ativa), com sede em Seattle, Washington, é a primeira banda que vem à mente.
Watchmen veio da mesma época e localidade. Entrando em cena com uma demo de oito músicas intitulada Fear No Evil, o grupo assinou com a Regency Records antes de lançar Generation, seu álbum de estreia em 1989.
Temos também a Paragon, que pode ter sido a melhor banda da região (mas isso é outra história).
Neste ponto, isso nos deixa com apenas um outro grupo da região que merece menção, a 7th Heaven.
OUVIR AGORA
7th Heaven – Planet Under Siege
*para baixar em .mp3 clique aqui

- Você ouve “7th Heaven” na programação 24h da rádio RockDoAlto e outras do gênero em nossa playlist no Spotify

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